1 de setembro de 2013

De vidro



E eu olho pra todos que passam na rua

com uma ânsia de encontrar seu rosto em algum deles...
Mas não encontro, cadê você?
Queria tanto que me olhasse de volta, que sugasse meus olhos com os seus.
Cadê seus olhos?
Como é possível não lembrar o carinho, aquele que se situou sutilmente
entre conversas, músicas, cafés, cinema...
Você não lembra?
Poxa, o simples não vigora.
O que há, será que passou da hora?
Ou o querer foi tanto que transbordou o frasco e se espalhou pelos ladrilhos do piso?

Por Aslien.