25 de novembro de 2015

O tolo e o cético

O tolo, aquele que normalmente é visto como menor que a cabeça de um alfinete, passou alguns dias da sua existência atormentado com suas visões; não conseguia ver com clareza as palmas das mãos e ficava perdido; mas tendia a acreditar ser capaz de materializá-las. Passou algumas noites errando e dias errantes. Um tolo não tem discernimento suficiente somente tolices, por vezes incuráveis. O cético, aquele normalmente visto como tudo no nada; ele não nada enquanto não vê. Mas é destemido em ir contra a maré! Sabe ilustrar bastante bem todos os 'poréns'. Um cético possui um discernimento descomedido, não apenas ceticismos.