13 de janeiro de 2018

Carta ao século XXI

Nesse mundo de opressão eu quero ser balão. 
Contar as coisas da vida sem restrições, sem ouvidos que limitam o meu ato de ser em palavras.
Quero ser tempo. 
Tempo da resposta sincera, tempo do abraço, tempo para digerir tantos estímulos, opiniões, informações. 

Eu não sou o imediato. 
Eu sou o encontro de todo o meu ser. 

Ser encontro é o sol em laranja refletido no mar, luz, plenitude e os pássaros gritando ao longe, como se sempre tivesse uma voizinha dizendo que tem mais pra encontrar, mais pra se encontrar e mais pra ser.

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