Uma mulher tece
sua tese em meio a bagunça de seu quarto.
Cientista, ela
já viu vírus, átomos e tudo. Autodidata. Tudo que sabe, entendeu por si.
Ela esfrega as
mãos no rosto tensa, incomodada.
"Tudo?"
Doenças
psicológicas são possíveis, ela sabia e já viu. Talvez se observar direito...
"Certo?"
Predisposições
genéticas, pela idade, pelo grau de estresse, por infecções e fatores
ambientais.
"Nada!"
A probabilidade
de resolução, sabido de todos esses fatores, é exata. Sabe-se como evitar,
inevitavelmente sabe consertar isso,
"Certo!?"
E na cadeira,
cinza e desgastada pelas noites em claro, que ela passou analisando e se
agoniando. Ela joga a cabeça para trás, vencida:
[consciência]...
É provável que se você não é louca agora, vá ficar.
Eu venho com
recomendações, mas elas se perderam.
"Onde?"
No tempo!
“Por quê?”
Não se sabe...
"Quando?"
...Me apaixonei.
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